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Varanda da Pita e do João

Fazer uma reforma em uma casa cheia de personalidade não é uma tarefa fácil: é preciso saber respeitar seu estilo para que o novo espaço dialogue harmonicamente com a construção existente, criando um corpo único. Nessa casa, o pedido dos clientes foi o de ampliar a pequena varanda para criar um ambiente maior e mais confortável para festas, encontros e momentos de lazer em família, incluindo um forno de pizza e uma grande mesa de madeira. A ampliação usou tijolinhos maciços, cobogós de concreto e detalhes metálicos no mesmo vermelho-vivo das esquadrias da casa. A fim de amenizar o sol da tarde que atinge o ambiente, brises verticais (para trepadeiras) e horizontais foram acrescentados à fachada, para, juntamente com a sombra da árvore existente no quintal, possibilitar a permanência em todos os horários do dia. 

Belo Horizonte, 2015

Ficha técnica
Projeto: Dobra Arquitetura
Projeto de paisagismo: Luiza Soares
Projeto estrutural: Exertus Engenharia Estrutural e Civil
Fotos: Nina Fernandes

Tijolos maciços, cobogós de concreto e elementos metálicos vermelhos foram utilizados para garantir uniformidade do volume da nova varanda com o da casa.

Brises metálicos verticais e horizontais foram criados para amenizar o sol na varanda.

Mais detalhes do projeto:

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Casas

Casa da Marilene e da Iara

A casa de alvenaria estrutural recém comprada tinha divisões que não agradavam as duas novas proprietárias: três salas pequenas e sem integração e um quarto com entrada pela cozinha. Além disso, a casa já antiga, com algumas infiltrações, precisava ainda de troca de revestimentos, substituição de parte do telhado e reforma da área externa.

Para ampliar os ambientes pequenos, as paredes entre as três salas foram quebradas e a porta entre a sala de jantar e a cozinha substituída por uma abertura maior – o reforço estrutural foi feito com vigas e pilares de concreto. Os banheiros e a cozinha ganharam bancadas e revestimentos novos, a área de serviço foi reposicionada, o piso de parte da sala foi substituído e toda a casa foi pintada. Na área externa, o piso foi redesenhado com tijolos cerâmicos, a varanda da frente foi ampliada e uma nova varanda foi construída nos fundos.

Lagoa Santa — MG, 2015

 Ficha técnica
Projeto: Dobra Arquitetura
Fotos: João Amétrico

Cozinha com bancada de concreto, gradil de serralheria e parede revestida com porcelanato e pastilha.

Quarto com pintura substituindo cabeceira da cama.

Banheiro com faixa de ladrilhos no piso e na parede, bancada revestida com porcelanato.

Quintal com piso em tijolos cerâmicos.

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Corporativo

Produtora cultural

Essa importante produtora de eventos mineira buscava reformar a casa que ocupa há alguns anos em Belo Horizonte. O objetivo foi de reorganizar os espaços, redistribuir as equipes e dar mais conforto aos colaboradores e visitantes. Isso tudo sem perder o ar de casa, onde não há lugar pra seriedade em excesso e todos são convidados a se sentir à vontade.

O projeto foi desenvolvido com muita participação de todos que trabalham ali. Cada um dos colaboradores foi ouvido (em conversas presenciais e em questionários anônimos) e, a partir disso, pensamos juntos em uma nova distribuição dos espaços, garantindo privacidade sonora para os que mais precisavam, proximidade entre os times que se relacionam mais, e por ai vai!

Muitos materiais originais da casa foram preservados, como a pedra do muro lateral e os pisos de taco. Alguns outros, como o piso de granilite e os azulejos da recepção, apesar de novos, remetem a materiais comuns da época em que foi construída. Em contraponto a isso, os elementos metálicos, com ar mais contemporâneo, trazem um contraste harmônico entre o antigo e o novo, onde ambos se valorizam.

Belo Horizonte, Brasil, 2020

Ficha técnica
 Projeto Arquitetônico: Dobra Arquitetura + Lucas Durães
Colaboração: Juliana Fernandes e Stephanie Cabral

Mais detalhes do projeto:

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Outros

Kalimo

A Kalimo – empresa do setor têxtil – encontrou uma casinha simpática no Prado para abrir sua franquia em Belo Horizonte.  A reforma consistiu principalmente em adaptar os ambientes e a decoração ao estilo moderno e clean da marca.

A quebradeira maior aconteceu para dar lugar a uma cozinha aconchegante e a uma área com pérgola e jardim nos fundos, onde os clientes pudessem relaxar e tomar um café. No showroom, optamos por deixar as paredes claras para que os tecidos expostos fossem os protagonistas do ambiente. 

Belo Horizonte, 2015.

Ficha técnica: 
Projeto: Dobra Arquitetura + Valéria Pitangui
Fotos: João Américo

Showroom

Pintura com textura de concreto nas paredes, rodapé alto de mármore, estampa adesivada na porta.

Showroom

Pintura com textura de concreto nas paredes, rodapé alto de mármore, estampa adesivada na porta.

Copa para atender clientes e funcionários.

Grades aproveitadas da antiga fachada da casa. Cobertura de pérgola de madeira.

Copa para atender clientes e funcionários.

Grades aproveitadas da antiga fachada da casa. Cobertura de pérgola de madeira.

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Blog

Piso de madeira desgastado. vale a pena restaurar?

Vai reformar a casa e não sabe o que fazer com aquele piso antigo de madeira que já está todo arranhado e desgastado? Vale a pena avaliar possibilidades de recuperação do piso antes de investir na troca total do revestimento!

Pisto de tábua corrida restaurado no apartamento da Gina e do Antônio. Foto: Dentro Fotografia

O ideal é que pisos sejam sempre revestidos com material durável, que garanta conforto, segurança e praticidade. E a madeira maciça pode ser uma ótima opção! Quando bem cuidada, ela é durável, nunca sai de moda, traz mais conforto para os espaços (mesmo pisando descalço em dias frios rs) e não aparenta estar suja facilmente (ao contrário de alguns revestimentos muito lisos, em que um fio de cabelo pode saltar aos olhos).

Porém, com o passar dos anos, como qualquer outro material, a madeira sofrerá com o desgaste e poderá ter sua aparência comprometida. É aí que, quando cogitamos a possibilidade de reforma do lugar, nos perguntamos: o que fazer com o piso de tacos ou tábuas corridas desgastado?

No caso de alguns materiais, como porcelanatos, o desgaste pode ser irrecuperável, pois o acabamento está apenas na superfície do revestimento. Materiais maciços, como madeira, pedras naturais, granilite, entre outros, podem ser raspados, polidos e recuperados, voltando a parecer novinhos em folha!

Pisto de taco do Estúdio Lampejo. Foto: Ivan Araújo

QUAL O NÍVEL DOS DANOS DO MEU PISO?

Antes de entender qual é a escolha mais viável para cada caso – recuperar, demolir e substituir por um novo ou até mesmo assentar outro revestimento por cima – é necessário analisar diversos fatores. É preciso conferir se os danos na madeira estão só na superfície ou se ela está inteiramente danificada. Essa conferência em geral deve ser feita por um especialista. Mesmo que os danos sejam profundos, pode ser que estejam graves em apenas parte do piso. Nesse caso, pode-se substituir as peças mais danificadas por outras (tacos ou tábuas que foram demolidos em outras obras, por exemplo), e e nivelar e restaurar o conjunto.

QUAL A ESPESSURA DA MINHA MADEIRA? ELA AGUENTA MAIS UM SINTECO?

Além disso, é importante avaliar a espessura da madeira do piso existente – a cada restauro é feita uma pequena raspagem, o que faz com que a madeira fique mais fina. Em geral, pisos de madeira de 2cm de espessura aceitam cerca de 4 processos de restauro ao longo de sua vida útil, depois disso podem ficar finos demais e não resistir. A análise de cada caso precisa ser feita no local, caso a caso, de preferência por um profissional de confiança.

Tenha em mente que, ainda assim, o restauro pode significar um grande benefício, já que o tempo de obra poderá ser mais curto, a produção de lixos e resíduos será mínima e o gasto com novos materiais de construção será poupado. Além de que, muito provavelmente, a durabilidade da madeira ainda será maior do que a de um material de menor custo.

DECIDI RESTAURAR. E AI?

A técnica de restauração consiste na raspagem da madeira, seguida de uma seladora e de um produto de acabamento, que pode ser verniz, resina ou stain. Depois de feito o procedimento, o piso estará parecerá novo, mas lembre-se de tomar alguns cuidados para preservá-lo por bastante tempo. Como existe um limite de quantas vezes você poderá restaurar o seu piso, melhor espaçar essa necessidade ao longo do tempo o máximo possível! Os móveis que podem ser arrastados com frequência devem ter seus pés protegidos para evitar arranhões. Evite também molhar o piso, se cair água, tente não demorar muito para secar. Evite também usar produtos muito abrasivos durante a limpeza, pois elas favorecem o surgimento de manchas e removem as camadas protetoras. 

Pisto de tábua corrida restaurado no apartamento da Gina e do Antônio. Foto: Dentro Fotografia

Alguns de nossos clientes optaram por incluir a restauração do piso de madeira em seus projetos e ficaram super satisfeitos com o resultado. Confira o piso e o restante do espaço da casa da Gina e do Estúdio Lampejo! Lembre-se ainda que a restauração pode contribuir para a conservação da memória e história do lugar, e que seu piso de madeira pode ser valioso demais para ser descartado! 

Pisto de taco do Estúdio Lampejo. Foto: Ivan Araújo

E aí, curtiu as dicas? Já sabe qual alternativa escolher para sua obra? Esperamos que essas informações tenham te ajudado e sirvam de inspiração!

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Reforma JF – troca de piso e infiltração

Na reforma deste apartamento de cobertura, a Dobra Oficina foi contratada para solucionar dois problemas bastante comuns em residências: o piso de cerâmica estava trincado e havia diversos pontos de infiltração na laje da cobertura. Além disso, a cliente queria fazer pequenas modificações em um dos banheiros do apartamento.

Piso
O piso de cerâmica dos quartos apresentava muitas trincas e alguma peças já estavam soltas. Esse problema pode ter ocorrido devido à aplicação de pouca argamassa no momento de assentar as peças cerâmicas. A solução foi retirar todo o piso e assentar um novo, dessa vez de forma correta. A cliente escolheu um porcelanato em tom claro, para combinar com os outros ambientes da casa.

Infiltração
Diversas paredes e tetos no primeiro andar do apartamento apresentavam sinais claros de infiltração. Uma empresa especializada foi contratada e constatou que a impermeabilização da laje do terraço não havia sido feita de forma correta. Para solucionar o problema definitivamente será necessário retirar todo o piso, refazer a impermeabilização com manta asfáltica e assentar novo piso. Após essa etapa, as paredes e tetos danificados receberão tratamento apropriado e nova pintura.

ANTES: trincas no piso indicando falhas no assentamento

DEPOIS: porcelanato assentado corretamente

ANTES: sinais de infiltração nas paredes e tetos

Banheiro
Em reformas anteriores, as instalações hidráulicas deste banheiro foram substituídas e, para tanto, parte do revestimento teve de ser removida. Como a cerâmica do banheiro parou de ser produzida pelo fabricante, foi impossível fazer a reposição das peças. Propusemos então que apenas o revestimento de parte da parede fosse substituído por pastilhas de vidro. Sem a necessidade de trocar o revestimento do cômodo inteiro, reduziu-se o custo da obra.

ANTES: parte do revestimento estava removido

DEPOIS: colocação de pastilhas de vidro

Dados*
Duração da obra: duas semanas
Mão de obra (pedreiro e serventes): R$ 2.700
Inspeção para detectar infiltrações: R$ 1.200
Material (revestimentos, argamassa, rejunte, bacia sanitária): R$ 4.500

*não inclui a impermeabilização e materiais para o terraço

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Ferro-velho: algumas inspirações

Para quem quer mudar um pouco a decoração da casa, recomendamos uma visita a um local menos óbvio do que lojas de tinta, de móveis ou de quadros: ferros-velhos!

Eles podem ser um ótimo lugar pra comprar objetos bonitos, únicos e com preços acessíveis. É um jeito sustentável de deixar sua casa mais charmosa e cheia de história!

Antigamente era mais comum ver pelas janelas, guarda-corpos e portões gradis ornamentais super bonitos e trabalhados. Muitos desses objetos (que são quase obras de arte!) estão esquecidos em ferros-velhos, e podem ganhar um uso novo e improvável dentro de casa.

Com um pouco de criatividade é possível, por exemplo, transformar gradis enferrujados em peças de móveis, portas, divisórias, cabeceiras, suportes para jardins verticais… Um bom exemplo é esse que foi transformado em pé de mesa, na casa da casa da Fernanda Goulart (à direita).

No projeto da Casa da Marilene, encontramos junto com as clientes um gradil com as dimensões perfeitas para se tornar uma divisória ao lado da bancada da cozinha!

Depois da pintura ele pareceu novo em folha, e deu um toque na decoração do espaço.

O GRADIL ACHADO EM FERRO VELHO VIROU DIVISÓRIA NA COZINHA
Casa da Marilene

GRADIL TRANSFORMADO EM PÉ DE BANCADA
Casa da Fernanda Goulard

Nós mapeamos alguns ferros-velhos de Belo Horizonte e fizemos uma seleção de fotos dos “tesouros” que pode ser encontrados neles! Vão aí alguns endereços:

Ferro-velho Marra: Av. Bernardo Vasconcelos, nº1900

Durval Bicicletas: Av. dos Andradas, nº5800

Rua Itapecerica, Lagoinha (nessa rua é possível encontrar, além de ferros-velhos, muitas lojas de móveis antigos).

E abaixo mais alguns exemplos desses elementos que a gente ama.