Piso de madeira desgastado. vale a pena restaurar?

Vai reformar a casa e não sabe o que fazer com aquele piso antigo de madeira que já está todo arranhado e desgastado? Vale a pena avaliar possibilidades de recuperação do piso antes de investir na troca total do revestimento!

Pisto de tábua corrida restaurado no apartamento da Gina e do Antônio. Foto: Dentro Fotografia

O ideal é que pisos sejam sempre revestidos com material durável, que garanta conforto, segurança e praticidade. E a madeira maciça pode ser uma ótima opção! Quando bem cuidada, ela é durável, nunca sai de moda, traz mais conforto para os espaços (mesmo pisando descalço em dias frios rs) e não aparenta estar suja facilmente (ao contrário de alguns revestimentos muito lisos, em que um fio de cabelo pode saltar aos olhos).

Porém, com o passar dos anos, como qualquer outro material, a madeira sofrerá com o desgaste e poderá ter sua aparência comprometida. É aí que, quando cogitamos a possibilidade de reforma do lugar, nos perguntamos: o que fazer com o piso de tacos ou tábuas corridas desgastado?

No caso de alguns materiais, como porcelanatos, o desgaste pode ser irrecuperável, pois o acabamento está apenas na superfície do revestimento. Materiais maciços, como madeira, pedras naturais, granilite, entre outros, podem ser raspados, polidos e recuperados, voltando a parecer novinhos em folha!

Pisto de taco do Estúdio Lampejo. Foto: Ivan Araújo

QUAL O NÍVEL DOS DANOS DO MEU PISO?

Antes de entender qual é a escolha mais viável para cada caso – recuperar, demolir e substituir por um novo ou até mesmo assentar outro revestimento por cima – é necessário analisar diversos fatores. É preciso conferir se os danos na madeira estão só na superfície ou se ela está inteiramente danificada. Essa conferência em geral deve ser feita por um especialista. Mesmo que os danos sejam profundos, pode ser que estejam graves em apenas parte do piso. Nesse caso, pode-se substituir as peças mais danificadas por outras (tacos ou tábuas que foram demolidos em outras obras, por exemplo), e e nivelar e restaurar o conjunto.

QUAL A ESPESSURA DA MINHA MADEIRA? ELA AGUENTA MAIS UM SINTECO?

Além disso, é importante avaliar a espessura da madeira do piso existente – a cada restauro é feita uma pequena raspagem, o que faz com que a madeira fique mais fina. Em geral, pisos de madeira de 2cm de espessura aceitam cerca de 4 processos de restauro ao longo de sua vida útil, depois disso podem ficar finos demais e não resistir. A análise de cada caso precisa ser feita no local, caso a caso, de preferência por um profissional de confiança.

Tenha em mente que, ainda assim, o restauro pode significar um grande benefício, já que o tempo de obra poderá ser mais curto, a produção de lixos e resíduos será mínima e o gasto com novos materiais de construção será poupado. Além de que, muito provavelmente, a durabilidade da madeira ainda será maior do que a de um material de menor custo.

DECIDI RESTAURAR. E AI?

A técnica de restauração consiste na raspagem da madeira, seguida de uma seladora e de um produto de acabamento, que pode ser verniz, resina ou stain. Depois de feito o procedimento, o piso estará parecerá novo, mas lembre-se de tomar alguns cuidados para preservá-lo por bastante tempo. Como existe um limite de quantas vezes você poderá restaurar o seu piso, melhor espaçar essa necessidade ao longo do tempo o máximo possível! Os móveis que podem ser arrastados com frequência devem ter seus pés protegidos para evitar arranhões. Evite também molhar o piso, se cair água, tente não demorar muito para secar. Evite também usar produtos muito abrasivos durante a limpeza, pois elas favorecem o surgimento de manchas e removem as camadas protetoras. 

Pisto de tábua corrida restaurado no apartamento da Gina e do Antônio. Foto: Dentro Fotografia

Alguns de nossos clientes optaram por incluir a restauração do piso de madeira em seus projetos e ficaram super satisfeitos com o resultado. Confira o piso e o restante do espaço da casa da Gina e do Estúdio Lampejo! Lembre-se ainda que a restauração pode contribuir para a conservação da memória e história do lugar, e que seu piso de madeira pode ser valioso demais para ser descartado! 

Pisto de taco do Estúdio Lampejo. Foto: Ivan Araújo

E aí, curtiu as dicas? Já sabe qual alternativa escolher para sua obra? Esperamos que essas informações tenham te ajudado e sirvam de inspiração!