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Espaços de trabalho menores? Não, melhores.

Você já pensou que pode ser estratégico repensar e, quem sabe, diminuir a área dos espaços físicos de empresas? Essa escolha pode ser feita para reduzir despesas fixas ou para se adaptar a novas realidades de trabalho, em que a presença dos colaboradores não precisa ser diária.

A mudança para um espaço menor, ou até mesmo o compartilhamento do espaço atual com outras empresas ou profissionais, não significa necessariamente uma perda no conforto dos colaboradores ou visitantes. Nem mesmo um impacto negativo para clientes e parceiros.

Um bom planejamento espacial pode significar a redução dos espaços ociosos e um uso estratégico da área disponível.

ESPAÇOS MENORES, MAS OTIMIZADOS

Há cinco anos, antecipando o que pode se tornar uma tendência, a agência de comunicação Filadélfia (Belo Horizonte) entendeu que era vantajoso se mudar para um espaço menor e com uma localização mais central. Na época, a sede da agência ocupava cerca de 900m² em uma região mais afastada do centro da capital mineira.

O novo espaço, na Savassi, com 360m² (quase um terço da área anterior), deveria receber a mesma equipe, aproveitando também o mobiliário que a empresa já possuía.

Esse desafio só foi possível com um projeto arquitetônico cuidadoso. Para esse tipo de mudança, o ideal é que arquitetos e gestores trabalhem juntos. Os gestores entendem as diferentes necessidades de privacidade, concentração e interação entre suas equipes. Por outro lado, os arquitetos garantem as melhores soluções de layout, conforto acústico, iluminação, privacidade e integração.

Duas diretrizes principais nos guiaram para a otimização do espaço da nova sede da Filadélfia:

– Diminuição dos corredores e áreas exclusivamente destinadas à circulação. Para isso, posicionamos espaços de trabalho e de uso comum entre os ambientes fechados, como salas de reunião, funcionando como ambientes de transição;

– Compartilhamento de espaços entre equipes, pensado de forma estratégica. Ambientes menos segmentados costumam gerar uma boa economia espacial, reduzindo o espaço ocupado por portas, divisórias e corredores.

O compartilhamento de espaços entre equipes diferentes deve ser estudado com cuidado, entendendo as necessidades de privacidade, concentração e propagação sonora de cada uma.

AMBIENTES MAIS VERSÁTEIS E INTELIGENTES

Com os espaços mais abertos e compartilhados, é importante promover medidas de tratamento acústico. Uma solução interessante para reduzir incômodos com conversas, videochamadas e telefonemas nos leva ao segundo projeto que trouxemos como exemplo: a Tagna Tecnologia (Belo Horizonte).

Na nova sede da empresa, além do piso de carpete contribuir para uma boa acústica, a criação de pequenas cabines colabora para a redução do barulho.

As cabines contribuem para o isolamento acústico de pequenas reuniões, reduzindo conflitos nos espaços de trabalho e diminuindo a demanda por mais salas de reunião.

O projeto da Tagna traz também outras características interessantes para usos estratégicos do espaço físico. Ao se mudar para a nova sede, a empresa precisava de ambientes multifuncionais, atendendo às mudanças na sua cultura.

Pensando em jornadas de trabalho mais flexíveis para seus colaboradores, a Tagna entendeu que não precisava ter toda a equipe presente na sede da empresa todos os dias da semana. Alguns poderiam trabalhar à distância, indo à empresa esporadicamente.

Assim, a quantidade de postos de trabalho fixos pôde ser menor do que o número de funcionários. Para acomodar todos mesmo nos dias de maior concentração da equipe no escritório, foram dispostas mesas extras ao longo do espaço. Mas elas não são exclusivamente postos de trabalho. As mesas funcionam como coringa, acomodando também pequenas reuniões, confraternizações, cafés, momentos de descompressão, entre outras funcionalidades.

Ao tratarmos de otimização de espaços, a versatilidade é super bem-vinda.

Muitas atividades não são simultâneas e demandam estruturas físicas similares. Na Tagna, o espaço de entrada é (não necessariamente ao mesmo tempo) espaço de espera, confraternização, sala de cursos, treinamentos, palestras e copa.

Menos corredores e salas ociosas e mais espaços compartilhados e versáteis são apenas alguns exemplos para otimizar espaços de trabalho. As possibilidades são muitas! A única regra pra gente da Dobra é: não fazemos isso sozinhos!

Sala de reuniões e estações de trabalho da Filadélfia. Foto: Bárbara Dutra

Estações de trabalho da Filadélfia. Foto: Bárbara Dutra

Tagna. Foto: Dentro Fotografia

Entrada da Tagna. Foto: Dentro Fotografia

Entrada da Tagna. Foto: Dentro Fotografia

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Tijolinhos fora do óbvio

Buscando referências para o projeto de uma casa na Pampulha, nos deparamos com vários exemplos de como os tradicionais tijolinhos cerâmicos podem ganhar uma aparência mais contemporânea, dependendo da forma que forem aplicados.

Seja com instalação intercalada, deixando espaços vazados ou criando ressaltos, uma coisa é certa: a gente ama esse material. Ele não sai de moda, é de fácil manutenção e continua bonito com o passar dos anos.

Abaixo separamos alguns links de projetos em que os tijolinhos cerâmicos são protagonistas:

http://www.archdaily.com/601602/ro-house-alexanderson-arquitectos

http://www.archdaily.com.br/br/785675/casa-chi-g-plus-architects

http://www.archdaily.com.br/br/772254/aperture-admun-design-and-construction-studio

http://www.archdaily.com.br/br/776658/lantern-hotel-zlgdesign

http://www.archdaily.com.br/br/783829/galeria-claudia-andujar-arquitetos-associados

http://www.archdaily.com.br/br/776160/e-rc-map

Ro House| Alexanderson Arquitectos

Lantern Hotel| ZLGdesign

E_RC| MAPA.a

Casa Chi| G+ Architects

Aperture| Admun Design & Construction Studio

Galeria Claudia Andujar| Arquitetos Associados

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Nosso lar pós pandemia: o que vai mudar?

Muitos de nós já estamos vivendo grandes transformações na nossa rotina desde o início da pandemia do coronavírus. E as mudanças que acontecem em nós se refletem também nos espaços, principalmente nas nossas casas, que muitas vezes devem se adaptar para acolher tantas novidades.

Com mudanças no mercado de trabalho, hábitos alimentares, de consumo e de higiene e maior uso de tecnologias, é possível que todos os cômodos das nossas casas passem por alguma mudança – algumas maiores, outras mais sutis.

 

Sala da Natália e do Matias. Foto: Dentro Fotografia

Vamos falar de cada um deles?

HALL DE ENTRADA

Tem se mostrado necessário um espacinho logo na entrada que funcione como uma transição entre a rua e a casa, para passarmos por uma espécie de ritual de higienização. Não entrar com os sapatos da rua se torna um hábito que vai além de tentar manter a casa mais limpa, e para fazer isso precisaremos de uma sapateira, prateleira, caixa ou um cesto para guardá-los, e de um banco ou apoio para nos sentarmos. Ganchos na parede podem ser úteis para deixar coisas que não precisamos dentro de casa, como bolsas, casacos e chaves.

Além disso, é bem vindo um móvel como aparador, bancada ou cômoda para apoiarmos que trazemos conosco e fazer sua higienização antes de entrar.

E até mesmo retirar a roupa da rua e guardar em um cesto pode ser um passo importante antes de poder de fato relaxar tranquilo em casa!

Espaço na entrada do apartamento da Cybele e do Felipe, com cantinho reservado pra deixar sapatos e objetos. Foto: Dentro Fotografia

SALA

A sala tem potencial para ser o espaço mais flexível da casa, e com tantas atividades que estamos fazendo no nosso lar, ela deve ser mais versátil do que nunca! Na hora de escolher os móveis pra ela, devemos sempre refletir se eles podem ser facilmente deslocados e se podem servir para mais de uma função (já pensou que sua mesa de centro, mesa lateral e banquinho podem ser uma coisa só?).

Além de servir para lazer, a TV da sala poderá ser usada para aprendizado (quantas pessoas estão aprendendo a cozinhar, fazer artesanato ou fazendo cursos diversos pelo youtube ou aulas online) ou até mesmo para uma ginástica guiada (dá pra liberar um espacinho para um tapetinho de borracha no piso da sua?). Em breve poderemos voltar a receber mais amigos e familiares em casa, isso será mais seguro do que ir a bares ou shows. E com mais tempo nos nossos lares, talvez o uso da mesa de jantar faça mais sentido do que bancadinhas para refeições rápidas na cozinha.

Cada um tem um jeito de usar sua sala e tem atividades que gostaria de fazer com mais conforto. A dica é pensar nas possibilidades e procurar trazer mais flexibilidade ao espaço para que ele possa acomodar todas elas! A versatilidade – seja dos cômodos, dos móveis ou objetos – tem a maior importância! E isso vale pra casa toda.

Sala da Natália e do Matias, com espaço pra descansar, relaxar e brincar. Foto: Dentro Fotografia

COZINHA

Desde os últimos anos, nunca se cozinhou tanto em casa quanto agora! E estamos percebendo que esse hábito pode ser muito gostoso e principalmente econômico. E pra ser de fato prazeroso, é bom investir em praticidade e conforto na cozinha.

Ao cozinharmos mais, e com mais tempo para as refeições, pode ser mais interessante usar o espaço disponível na cozinha para ter a maior superfície de bancadas trabalho possível, ao invés de espaços destinados para lanches rápidos. Todo espaço para apoiar alimentos e utensílios, picar e preparar a comida é bem vindo! Além das bancadas de pedra, se sua mesa – até mesmo da sala de jantar – puder ter um tampo resistente para os servir para os preparos, você amplia suas possibilidades.

Cozinhando mais, pensar em uma boa exaustão pode facilitar o momento da limpeza da casa, especialmente em cozinhas integradas, por isso pode bom investir em uma coifa ou depurador.

E quem cozinha mais, suja mais louça! Já pensou em ter um escorredor embutido no armário, pra manter a cozinha mais organizada enquanto a louça seca (praticamente o dia inteiro rs)? Além de deixar sua cozinha visualmente mais arrumada, o escorredor embutido libera espaço de bancada.

Outra coisa que aumenta com o preparo de alimentos em casa é a produção de lixo. Chegou a hora de encarar nossa cozinha quase como uma central de reciclagem de lixo doméstico! Pra isso precisaremos de 3 lixeiras, uma maior, para o lixo reciclável (que é mais limpo e pode ficar guardado por mais tempo), e duas menores, uma para descarte e outra para lixo orgânico.

Cozinha da Lêda. A bancada em L aumentou a superfície de trabalho na hora de cozinha. Foto: Ivan Araújo.

ÁREA DE SERVIÇO

Pegando o gancho no lixo orgânico, que tal ter uma composteira em casa, na sua área de serviço? Composteiras de 15L ocupam pouco espaço e vão te ajudar a reduzir o volume de lixo a ser descartado.

E falando em área de serviço, esse espaço, que muitas vezes é pequeno, deve ser super prático e bem organizado. Vale a pena avaliar os utensílios de limpeza que são realmente utilizados, e investir naqueles que facilitam o dia a dia de fato.

Ah! Se o ritual de limpeza das compras e higienização antes de entrar na casa for por aqui, pense em deixar superfícies pra apoiar os objetos, com álcool gel e um paninho à mão.

VARANDA

Quem tem o privilégio de ter uma varanda em casa tem a oportunidade de viver esse contato com o mundo exterior mesmo sem sair: um pouco de céu, sol, vista para a rua e uma oportunidade de contato com a natureza. Vale a pena criar sua urban jungle própria, e investir no cuidado com as plantinhas! Elas podem estar presas na parede (em grades, vasos pendurados, ganchos) ou apoiadas sobre o piso. Para os vasos de piso, prefira os mais leves e fáceis de movimentar (alguns tem até rodinhas), para ajudar na hora da limpeza.

A Pita e o João resolveram ampliar a casa construindo uma varanda como anexo. Além de ser um espaço super gostoso sombreou a cozinha, que antes era super quente.

ESCRITÓRIO

O famoso home office parece ter chegado pra ficar! Falamos especificamente sobre ele neste post, mas esse assunto, nos tempos atuais, nunca é demais.

Descubra na sua casa um lugar tranquilo e bem iluminado para essa função. Se ele puder ser fora do seu quarto, mantendo a privacidade, é o ideal, pois assim fica mais fácil separar o momento de trabalho do de descanso.

Se você mora com outras pessoas e o espaço de trabalho fica em locais compartilhados, divisórias e até mesmo fones de ouvido podem te ajudar a se concentrar e ser mais produtivo.

Os itens básicos pra esse cantinho são os que garantem o seu conforto por horas seguidas: bancada confortável (com medidas mínimas de cerca de 1m por 50cm), cadeira ergonômica (dê preferência para uma com encosto alto, apoio para braços, altura regulável e rodinhas) e uma luminária de bancada.

Alguns itens auxiliares podem te ajudar na sua rotina de trabalho: apoio de celular para reuniões por vídeo, ring light também para esse momento, caso a luz que você tenha não ilumine bem o seu rosto, apoio para pés (pode até ser uma caixa! Para você manter os pés apoiados quando sentado) e objetos que auxiliem na organização: caixinhas, gaveteiro, nichos, prateleiras, pastas, e por ai vai!

Home office da Cybele e do Felipe. Conforto, organização e muito charme!

QUARTO

Por fim, com tantas atividades feitas em casa, precisamos de uma ajuda pra conseguir relaxar. Transformar o quarto no lugar da paz e tranquilidade pode te ajudar a dormir e a se desligar do trabalho. Materiais como madeira ou tecido ajudam a trazer mais aconchego e sensação de conforto. E cores tranquilas, pouco vibrantes, e um abajur ao lado da cama também contribuem na criação dessa atmosfera.

E ai, preparado pra tornar sua casa cada vez mais versátil e confortável pra tantas atividades? Assim como nós, a casa deve estar sempre pronta para se adaptar. Pense sempre em mudanças que não sejam rígidas demais e esteja disposto a experimentar!

Esse conteúdo foi produzido a partir de muitas reflexões e conversas entre nós e com profissionais e amigos. E também ao ver outras pessoas amadurecendo sobre isso pela internet (alô, Maurício Arruda, valeu por sempre produzir conteúdos didáticos e acessíveis sobre nossos lares).

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Isolamento acústico de janela DIY

Quando fizemos o projeto para o estúdio de gravação de vídeo aulas da Ifope Educacional, foi necessário fazer o isolamento acústico das duas janelas existentes. Idealmente, o isolamento acústico deve ser feito por empresas especializadas, mas sabemos que nem sempre é possível bancar os custos desse serviço. Elaboramos então uma solução prática e econômica, que pode ser executada mesmo por quem não entende muito do assunto.

O isolamento não é perfeito, mas reduz bastante os níveis de ruído.

Duas dicas bem importantes para garantir um bom isolamento foram postas em prática:

1. vedar todas as frestas por onde o ar, e logo o som, possam passar;

2. criar superfícies de alta densidade, que ajudam a isolar os sons mais graves.

1. TIRE AS MEDIDAS DA JANELA

Tire as medidas do vão da janela. Nesse caso, utilizamos uma janela de 150x150cm.

2. MOLDURA DE EVA

Cole tiras de EVA de 10cm de largura ao redor do vão. Isso vai diminuir a transmissão de som por vibração.

3. MOLDURA DE MADEIRA

Fixe caibros de madeira de 7cm de largura por cima do EVA.

4. RECHEIO DE LÃ DE VIDRO

Coloque um recorte de lã de vidro  dentro da moldura de madeira.

5. FECHAMENTO

Por fim, fixe uma prancha de MDF sobre os caibros, fazendo o fechamento do conjunto,

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Vegetação para ambientes internos

Comemorando a chegada da primavera, que tal trazer um pouco mais de verde para dentro da sua casa, apartamento ou escritório? Reunimos uma seleção de 20 espécies de plantas ideias para ambientes internos, com algumas dicas de cuidados para cada uma.

Trazer a natureza para dentro de casa pode deixar os espaços mais alegres, vivos e aconchegantes, e a manutenção pode ser mais simples do que muita gente imagina!

 

Palmeira Ráfis
Fica bem em todo tipo de iluminação. É importante regá-la com frequência sem encharcar seu substrato. Nome cientifico: Rhapis excelsa

Palmeira Camaedórea
Gosta de ambientes úmidos e longe da luz direta do sol. A rega tem que ser frequente, para manter a terra sempre úmida. Nome cientifico: Chamaedorea elegans

Jade
A Jade demora para florescer, mas vale a pena esperar. É muito fácil de cuidar: se dá bem em qualquer solo que não fique muito úmido e deve receber luz direta do sol pelo menos durante uma parte do dia. Nome cientifico: Crassula ovata

Licuala
A licuala não deve ficar exposta à luz direta do sol, mas precisa estar em ambiente iluminado com luz indireta. Borrife água em suas folhas. Nome cientifico: Licuala grandis

Babosa de pau
Deve ser cultivada sem luz direta do sol e não é resistente ao frio, por ser uma planta tropical. As regas devem ser feitas sempre que o solo estiver secando. Nome cientifico: Philodendron martianum

Singônio
Deve ser cultivado à meia sombra e regado com frequência para manter a terra úmida. Nome cientifico: Syngonium angustatum

Begônia
O cultivo deve ser feito em substrato bem fértil, em ambientes protegidos da luz do sol, da friagem e do vento. A rega deve ser feita sem molhar as folhas. Nome cientifico: Begonia elatior

Minicactos
Ao contrário dos cactos grandes, eles não devem ser expostos à luz direta do sol e ficam melhor em ambientes internos bem iluminados. Para saber quando regar, verifique se a terra está seca – em geral as regas são semanais. Nome cientifico: Mamillaria SP

Antúrio
É essencial que fique à meia sombra, sem receber diretamente a luz do sol. Entretanto, também não pode ficar em ambientes escuros. Nome cientifico: Anthurium andreanum

Palmeira areca
Pode crescer exposta diretamente ao sol, mas suas folhas ficam mais vistosas quando é cultivada à meia sombra. Deve ser regada regularmente e não deve ficar em ambientes com ar-condicionado. Nome cientifico: Dypsis lutescens

Filodendro Cascata
O Filodendro cascata em vasos costuma ficar bem em qualquer ambiente. Deve ser mantido longe na luz direta do sol, mas o ambiente deve ser iluminado. Deve ser regado quando a camada superficial da terra estiver seca. Nome cientifico: Philodendron cascata

Bromélia
O sol direto queima suas folhas, por isso deve receber apenas claridade indireta. É plantada em substrato para epífitas. Deve ser regada a cada dois dias, limpando-se o seu centro para evitar proliferação de mosquitos. Nome cientifico: Guzmania ligulata

Lírios da paz
Esta é uma das poucas plantas que florescem na sombra. Se seu jardim é sombreado, mas com bastante claridade, abuse desta espécie. O sol direto queima suas folhas! Mantenha-a sempre adubada e seu solo úmido. Nome cientifico: Spathiphyllum wallisi

Pleomele
É muito usada em ambientes internos, mas deve-se prestar atenção se ela está se adaptando à baixa luminosidade. Caso ela comece a perder folhas, é melhor colocar em ambiente mais claro, mas não necessariamente diretamente ao sol. Nome cientifico: Dracaena reflexa

Pau d’água
É resistente ao ar condicionado e não precisa ficar diretamente exposto ao sol. Deve ser regada quando superfície da terra estiver seca. Nome cientifico: Dracaena fragrans

Lança de São Jorge
Por ser uma planta muito resistente, pode ser usada nas mais variadas composições, desde jardins de pedras a vasos para ambientes internos. Deve ser regada a cada 15 dias, sem molhar as folhas, e mantida à meia-sombra. Nome cientifico: Sansevieria cylindrica

Rosa de pedra
Deve ser regada apenas uma vez por semana, pois a umidade pode apodrecer suas raízes. Não tolera muito sol. Nome cientifico: Echeveria SP

Zamioculca
A Zamioculca continua bonita mesmo quando não recebe os cuidados adequados. Precisa ser regada somente uma vez por semana e fica bem tanto em ambientes com luz, quanto sem luz – mas é bom evitar sol direto, que pode queimar suas folhas. Nome cientifico: Zamioculcas zamiifolia

Jibóia
Uma das poucas trepadeiras para ambientes internos, a Jiboia cresce apoiada a substratos, como xaxins ou outras plantas. Esta planta tem as folhas coloridas, mas se ficar somente na sombra, suas folhas serão pequenas e verdes. A rega deve ser feita com frequência, para manter o substrato úmido. Nome cientifico: Remnum pinnatum

Violeta
É importante é garantir que seja exposta somente à luz indireta. Regar uma ou duas vezes por semana também é fundamental, sem molhar as folhas e flores. Nome cientifico: Saintpaulia ionantha

Fonte: Revista Cláudia

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Reforma JF – troca de piso e infiltração

Na reforma deste apartamento de cobertura, a Dobra Oficina foi contratada para solucionar dois problemas bastante comuns em residências: o piso de cerâmica estava trincado e havia diversos pontos de infiltração na laje da cobertura. Além disso, a cliente queria fazer pequenas modificações em um dos banheiros do apartamento.

Piso
O piso de cerâmica dos quartos apresentava muitas trincas e alguma peças já estavam soltas. Esse problema pode ter ocorrido devido à aplicação de pouca argamassa no momento de assentar as peças cerâmicas. A solução foi retirar todo o piso e assentar um novo, dessa vez de forma correta. A cliente escolheu um porcelanato em tom claro, para combinar com os outros ambientes da casa.

Infiltração
Diversas paredes e tetos no primeiro andar do apartamento apresentavam sinais claros de infiltração. Uma empresa especializada foi contratada e constatou que a impermeabilização da laje do terraço não havia sido feita de forma correta. Para solucionar o problema definitivamente será necessário retirar todo o piso, refazer a impermeabilização com manta asfáltica e assentar novo piso. Após essa etapa, as paredes e tetos danificados receberão tratamento apropriado e nova pintura.

ANTES: trincas no piso indicando falhas no assentamento

DEPOIS: porcelanato assentado corretamente

ANTES: sinais de infiltração nas paredes e tetos

Banheiro
Em reformas anteriores, as instalações hidráulicas deste banheiro foram substituídas e, para tanto, parte do revestimento teve de ser removida. Como a cerâmica do banheiro parou de ser produzida pelo fabricante, foi impossível fazer a reposição das peças. Propusemos então que apenas o revestimento de parte da parede fosse substituído por pastilhas de vidro. Sem a necessidade de trocar o revestimento do cômodo inteiro, reduziu-se o custo da obra.

ANTES: parte do revestimento estava removido

DEPOIS: colocação de pastilhas de vidro

Dados*
Duração da obra: duas semanas
Mão de obra (pedreiro e serventes): R$ 2.700
Inspeção para detectar infiltrações: R$ 1.200
Material (revestimentos, argamassa, rejunte, bacia sanitária): R$ 4.500

*não inclui a impermeabilização e materiais para o terraço

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Ferro-velho: algumas inspirações

Para quem quer mudar um pouco a decoração da casa, recomendamos uma visita a um local menos óbvio do que lojas de tinta, de móveis ou de quadros: ferros-velhos!

Eles podem ser um ótimo lugar pra comprar objetos bonitos, únicos e com preços acessíveis. É um jeito sustentável de deixar sua casa mais charmosa e cheia de história!

Antigamente era mais comum ver pelas janelas, guarda-corpos e portões gradis ornamentais super bonitos e trabalhados. Muitos desses objetos (que são quase obras de arte!) estão esquecidos em ferros-velhos, e podem ganhar um uso novo e improvável dentro de casa.

Com um pouco de criatividade é possível, por exemplo, transformar gradis enferrujados em peças de móveis, portas, divisórias, cabeceiras, suportes para jardins verticais… Um bom exemplo é esse que foi transformado em pé de mesa, na casa da casa da Fernanda Goulart (à direita).

No projeto da Casa da Marilene, encontramos junto com as clientes um gradil com as dimensões perfeitas para se tornar uma divisória ao lado da bancada da cozinha!

Depois da pintura ele pareceu novo em folha, e deu um toque na decoração do espaço.

O GRADIL ACHADO EM FERRO VELHO VIROU DIVISÓRIA NA COZINHA
Casa da Marilene

GRADIL TRANSFORMADO EM PÉ DE BANCADA
Casa da Fernanda Goulard

Nós mapeamos alguns ferros-velhos de Belo Horizonte e fizemos uma seleção de fotos dos “tesouros” que pode ser encontrados neles! Vão aí alguns endereços:

Ferro-velho Marra: Av. Bernardo Vasconcelos, nº1900

Durval Bicicletas: Av. dos Andradas, nº5800

Rua Itapecerica, Lagoinha (nessa rua é possível encontrar, além de ferros-velhos, muitas lojas de móveis antigos).

E abaixo mais alguns exemplos desses elementos que a gente ama.

 
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Em obra: anexo Residência MJ

O projeto do Anexo Residência MJ, localizado numa chácara em Mariana, MG, surgiu da demanda dos proprietários por uma cozinha espaçosa, integrada à área de convivência externa, que garantisse a privacidade dos demais cômodos da casa.

Estrutura metálica

Preparação do contrapiso

Início do assentamento dos revestimentos

Cobertura em telhas de PVC com forro de madeira pinus

Alvenaria já quase pronta

Paleta de revestimentos

Revestimentos quase finalizados

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Montagem: Museu do Instante

Processo de montagem da instalação Museu do Instante na Praça da Liberdade (dias 23 e 24 de janeiro de 2014).

Equipe e Fornecedores:

– Locação e montagem dos andaimes: Acesso Equipamentos – 3376-3377

– Carreto Deriva: Plínio – 8476-4711

– Montagem Deriva: Equipe Dobra + Zé – 9232-2839

– Aluguel Pallets: Logipallet – 3353-1129

– Transporte Pallets: Cristiano 9679-9972 

– Material para Comunicação Visual: Loja Decolores  3274-6411

– EVA’s e TNT para decoração: Decoplast 3201-2773

Quinta-feira, dia 23/01, foi o primeiro dia de montagem do Museu do Instante. Contratamos o pessoal da Acesso Equipamentos para a locação e montagem dos andaimes, que serviram de suporte para a comunicação visual e para as atividades que aconteceram nas galerias.

Ainda na quinta-feira, iniciamos a montagem da instalação Deriva, uma arquibancada colorida com diversos níveis cuja autoria é dos arquitetos Lucas Durães e Rafael Gil. Contamos com a ajuda do “Zé” – José Carlos, que deu a raça junto com a gente até as 22h!

E logo que começamos a montar o Deriva, as crianças apareceram pra brincar!

Na sexta-feira, dia 24/01, com a arquibancada e os andaimes montados, começamos a instalação da comunicação visual do evento, que foi feita com stencil em tecido de pano de prato (chamado de Estilotex) nas cores roxo e amarelo. 

Para finalizar a cenografia, criamos uma cobertura de TNT que ia de um andaime ao outro, posicionamos pallets para criar mesas e assentos e colocamos algumas peças de EVA ao longo da alameda central. 

E esse foi o resultado: um evento alegre, ensolarado e colaborativo! 🙂 

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Bate papo: Urbano Ornamento + Museu do Cotidiano

Ontem, tivemos o prazer de receber no Guajajaras Comunidade Criativa o Antônio Figueiredo e a Fernanda Goulart para um bate-papo acerca do resgate da memória de Belo Horizonte a partir de objetos do cotidiano. Ambos têm interesse comum em valorizar e reunir objetos que remetem a tempos passados e que são comumente descartados, seja pela obsolescência programada que acompanha a multiplicação infinita de produtos industriais, seja pela dinâmica imobiliária de substituição de edificações recorrente em nossas grandes cidades.

O Antônio nos contou sobre o surgimento do seu interesse em reunir objetos do cotidiano e explicou o projeto do museu que pretende abrir em breve. Por meio de uma sequência de fotos feitas em um dos oito galpões onde mantém mais de 100 mil objetos recolhidos ao longo de quase 30 anos, o objeteiro revelou as histórias por trás de algumas peças: suas especificidades, curiosidades, e as formas inusitadas em que foram encontradas. O rico acervo de Antônio forma um retrato fragmentado e detalhado da história do cotidiano mineiro. Você pode ler mais sobre o Antônio e seus objetos nesta matéria da revista Piseagrama.

Já a Fernanda apresentou o Urbano-Ornamento, um trabalho encantador que desenvolve em seu doutorado e que gerou como fruto a publicação de um livro que será lançado por meio de financiamento do Catarse. Ela relatou o que a instigou a iniciar a pesquisa, como se deu a consolidação da ideia e a metodologia abordada pelo processo de inventariado de gradis, um dos principais produtos de sua investigação. O que começou como uma coleção particular de fotos e lembranças tornou-se um abrangente inventário de modelos de grades ornamentais de Belo Horizonte.