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Recepção da Pousada da Chácara

A recepção é o espaço de acolhida dos hóspedes, o primeiro contato com a Pousada da Chácara (Mariana, MG), por isso era tão importante criar um clima sereno e acolhedor.

Mesclando móveis contemporâneos com objetos de decoração típicos da região, o projeto combina a identidade visual da Pousada com o clima rústico e histórico de Mariana.

A recepção conta ainda com uma sala de TV e lavabo (com uma cuba em tacho de cobre super charmosa!).

Mariana, MG, 2019

Ficha técnica:
Projeto: Dobra Arquitetura
Fotos: Dentro Fotografia

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Exposição Fósseis – MM Gerdau

O projeto desenvolvido para a exposição Fósseis: do mar à conquista da terra, no Museu das Minas e do Metal, teve como objetivo principal a construção de um mobiliário permanente para o Museu, que pudesse ser futuramente utilizado em outras exposições.

O conjunto de móveis é composto por mesas, totens e bancos em estrutura metálica preta e marcenaria grafite. As mesas podem ser usadas como bancadas de apoio ou vitrine, e possuem diferentes alturas para atender demandas de acessibilidade. Os totens podem ser utilizados tanto como paineis de TV quanto para plotagens de sinalização e informação.

Com uma estética neutra, o mobiliário se adapta às diversas demandas do MMGerdau. São peças resistentes, fáceis de montar, desmontar e guardar.

Para a exposição Fósseis, a identidade visual, cores, textos e ilustrações foram inseridos por meio de elementos efêmeros, como adesivos e painéis plotados.

Belo Horizonte, 2019

Ficha técnica:
Projeto: Dobra Arquitetura e Daniela Ribeiro
Colaboração: Juliana Fernandes
Fotos: Dentro Fotografia

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Campo das Palestras SESC [CasaCor 2018]

O Campo das Palestras Sesc, espaço que recebeu diversos eventos e palestras na CasaCor Minas 2018, foi concebido a partir da ideia de movimento e flexibilidade. Ao quebrar a rigidez estabelecida entre palco e plateia dos espaços usuais, prioriza-se mais a troca de informações entre os participantes do que a noção de transmissão de conhecimento.

O ambiente, com layout fluído e mobiliário desenhado exclusivamente para a mostra, foi projetado para propiciar encontros de vários tipos e em diversos momentos, seja entre as pessoas fisicamente ou entre estas e conteúdos digitais produzidos no decorrer do evento.

Belo Horizonte, 2018

Ficha técnica:
Projeto: Dobra Arquitetura e Lucas Durães
Serralheria: Pingo Serralheria
Marcenaria: Fábrica jangada
Fotos: Jomar Bragança

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Coleção Moderna [CasaCor 2018]

Coleção de móveis desenvolvida para o Campo das Palestras Sesc da CasaCor Minas 2018, a partir da cadeira Moderna – um ícone do design popular produzido em Belo Horizonte.

Para quebrar a rigidez entre palco e plateia dos espaços tradicionais de palestras, desenhamos uma linha de móveis que inclui, além da cadeira Moderna, cadeira de balanço, banco, longarina, mesa baixa, mesa alta, gangorra, biombo e cama.

As estruturas brancas em metalon seguem as linhas da peça original e se desdobram para conformar novos mobiliários. Chapas de compensado e elementos estofados trazem constrastes de cor e textura.

Belo Horizonte, 2018

Ficha técnica:
Projeto: Dobra Arquitetura e Lucas Durães
Serralheria: Pingo Serralheria
Marcenaria: Fábrica jangada
Fotos: Thobias Almeida

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Instalação ‘usos futuros’ [CasaCor 2017]

Projeto elaborado em parceria com o Estúdio Lampejo, como parte do Circuito das Estações, na Casacor Minas 2017. A instalação, localizada em um dos corredores da edificação histórica na rua Sapucaí, que sediou o evento, tinha como tema os ‘usos futuros’ – do ambiente, da casa, da cidade.
“Pensar o futuro desse espaço é antes de tudo entender que esse, como qualquer outro lugar, é um espaço de passagem. Por esses corredores caminharam outras pessoas, de outros tempos, com preocupações talvez muito distintas das nossas. Por isso, nos interessou evidenciar este encontro, em que a trajetória do visitante se cruza com a história desta casa – destes tijolos, desta rua, desta cidade. Lançar luz sobre as paredes marcadas pelo tempo. Meditar sobre como todas as coisas contém a semente de sua própria transformação. As bandeiras configuram, neste corredor, um portal em que a cada passo um novo verso se revela. Para ler todo o poema é preciso percorrer o trajeto de ida e volta. Tomamos emprestadas as palavras da poeta belo-horizontina Ana Martins Marques, um dos nomes mais celebrados da poesia brasileira contemporânea.”

Belo Horizonte, 2017

Ficha técnica:
Projeto: Dobra Arquitetura
Fotos: Rafael Mota

Trajeto de volta

Trajeto de ida

Trajeto de ida

Trajeto de volta

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Festival Música Mundo 2018

O Música Mundo é um encontro internacional para profissionais de música, que envolve rodada de negócios, painéis, encontros e shows de artistas de várias regiões do mundo.

Na edição de 2018 o festival ocupou o Museu de Artes e Ofícios, o Centro de Referência da Juventude e a Rua Aarão Reis. Nosso desafio foi garantir que em cada um desses espaços a identidade do evento estivesse presente e os participantes conseguissem transitar sem dificuldades.

Trabalhando lado a lado com a equipe de design gráfico, desenvolvemos os palcos, a sinalização e a comunicação de cada ambiente. Toda a cenografia foi elaborada pensando no melhor uso dos materiais – de forma a gerar menos lixo e poder reaproveitar as estruturas na próxima edição do evento.

Brincando com a ideia de uma feira musical, onde os participantes vão para vender seu peixe, aproveitamos a estética colorida, a tipografia marcante, o tapume como material base e claro, os peixes, que acompanharam o público em todos os espaços.

Belo Horizonte, 2018

Ficha técnica: 
Projeto: Dobra Arquitetura
Design Gráfico: Estúdio Lampejo
Fabricação digital (tapume): Fábrica Jangada
Fotos: Moviola e Dobra Arquitetura

MUSEU DE ARTES E OFÍCIOS

cadastramento

cadastramento

sinalização interna

sinalização interna

_mergulho_ no túnel

“mergulho” no túnel

área de convivência

área de convivência

rodada de negócios
rodada de negócios (1)

rodada de negócios

CENTRO DE REFERÊNCIA DA JUVENTUDE

arena lounge

arena lounge

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comunicação

comunicação

auditório

auditório

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PALCO NO MUSEU

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PALCO AARÃO REIS

palco

palco

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MM em tapume

MM em tapume

entrada do evento

entrada do evento

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bares e caixa

bares e caixa

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Loja Mooca

A Mooca é uma loja, um market place e uma aceleradora de produtores locais, tudo ao mesmo tempo. Isso quer dizer que a cada ciclo mudam os produtores e o mix de produtos expostos – que vão desde temperos a roupas e mobiliário.

Topamos então o desafio de projetar este espaço trazendo a descontração da marca sem ofuscar os produtos e garantindo a flexibilidade da loja – fundamental para o modelo de negócio.

Piso e paredes com textura de cimento queimado e cremalheiras amarelas fixadas nas paredes laterais formam a base do projeto. Para complementar, uma variedade de suportes móveis: paineis metálicos, prateleiras translúcidas e totens de tela metálica podem ser distribuídos pela loja de acordo com a demanda do momento.

O balcão segue as linhas da marca e otimiza o espaço embaixo da escada. Para finalizar, dois paineis de madeira branca escondem a escada e os medidores de luz.

Belo Horizonte, 2017

Ficha técnica:
Projeto: Dobra Arquitetura
Imagens: Luana Aguiar
Status: em execução

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Kalimo

A Kalimo – empresa do setor têxtil – encontrou uma casinha simpática no Prado para abrir sua franquia em Belo Horizonte.  A reforma consistiu principalmente em adaptar os ambientes e a decoração ao estilo moderno e clean da marca.

A quebradeira maior aconteceu para dar lugar a uma cozinha aconchegante e a uma área com pérgola e jardim nos fundos, onde os clientes pudessem relaxar e tomar um café. No showroom, optamos por deixar as paredes claras para que os tecidos expostos fossem os protagonistas do ambiente. 

Belo Horizonte, 2015.

Ficha técnica: 
Projeto: Dobra Arquitetura + Valéria Pitangui
Fotos: João Américo

Showroom

Pintura com textura de concreto nas paredes, rodapé alto de mármore, estampa adesivada na porta.

Showroom

Pintura com textura de concreto nas paredes, rodapé alto de mármore, estampa adesivada na porta.

Copa para atender clientes e funcionários.

Grades aproveitadas da antiga fachada da casa. Cobertura de pérgola de madeira.

Copa para atender clientes e funcionários.

Grades aproveitadas da antiga fachada da casa. Cobertura de pérgola de madeira.

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Show Flávia Ellen

Projeto e execução da cenografia para o show de lançamento do primeiro EP da cantora Flávia Ellen. Para desenvolver o cenário, tivemos divertidas conversas para entender seu percurso como cantora e ouvimos as músicas diversas vezes.

Com referências a aquarelas, arabescos, praças e cidades, o cenário inspirava paixão, alegria e, segundo a própria Flávia, uma “sem-vergonhice discreta”.

O cenário atendeu a três demandas: ser uma interpretação cenográfica do “clima” das músicas, harmonizar com o encarte do EP e, claro, caber no orçamento curto do show.

Para tanto, utilizamos uma instalação de pendentes e telas coloridas, que ficavam transparentes ou opacas de acordo com a iluminação.

Belo Horizonte, 2015
Teatro da Maçonaria

Ficha técnica: 
Projeto: Dobra Arquitetura
Fotos: Ethel Braga

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Bim.bon Componentes Modulares

Vista de um conjunto de casas a partir da praça interna, configurando espaços públicos como extensões dos espaços privados

O Prêmio bim.bon 2014 tinha como premissa a utilização da plataforma – que facilita a especificação de materiais e o orçamento de projetos arquitetônicos – para projetar uma moradia de projeção limitada a 10 por 10 metros que utilizasse materiais construtivos da categoria Indústria Mineira.

Bim.bon Componentes Modulares, além de desenvolver uma unidade de habitação, propõe a expansão da ferramenta virtual.

Com o intuito de potencializar a personalização das casas e visando uma construção rápida e seca e o uso sem desperdício dos materiais, adotou-se a coordenação modular para gerar um repertório de componentes (estrutura, vedações e cobertura) que podem ser facilmente recombinados. Para criar o repertório – baseado em uma medida de referência de 80cm -, valorizou-se sobretudo a imprevisibilidade (infinitas possibilidades de montagem), a receptividade (incorporação de materiais externos ao repertório original), a adaptabilidade (adaptação de componentes durante a montagem) e o reuso (reutilização de peças e reformas) (KAPP; OLIVEIRA, 2006).

Com o repertório de componentes, que seria disponizado em modelos 3d na plataforma Bim.bon, busca-se não apenas agilizar o trabalho de engenheiros e arquitetos, mas também possibilitar que o público geral possa ter papel ativo na concepção e planejamento de projetos arquitetônicos. A possibilidade de antever diversas soluções construtivas tornaria mais direta e clara a relação entre decisões de projeto, qualidades espaciais e custo final da obra. Objetiva-se, assim, que cada família possa projetar previamente o próprio lar de acordo com suas necessidades e desejos específicos, quebrando a repetição monótona e a imposição de um modelo único e padronizado de casa.

Viabilização. Esse processo de projeto e construção de habitação de baixo custo está alinhado com as premissas do Minha Casa Minha Vida – Entidades, que, na contramão do MCMV predominante, “estimula o cooperativismo e a participação da população como protagonista na solução dos seus problemas habitacionais” (CAIXA, 2014). Dessa forma, é possível vislumbrar um novo tipo de produção habitacional, no qual o Bim.bon Componentes Modulares seria a peça de articulação entre famílias, arquitetos e fornecedores.

Implantação alternativa. A configuração tradicional de lotes gera desenhos urbanos monótonos e repetitivos. Buscou-se uma implantação alternativa, com maior qualidade ambiental para a vizinhança, ao criar agrupamentos de sete casas com espaços intersticiais positivos que permitem apropriações pelos moradores e interação entre vizinhos. Ruas locais e pequenas praças internas conectam-se às habitações, configurando espaços públicos como extensões do espaço privado.

As dimensões do lote, de 10 metros de comprimento por 7,60 metros de largura, são condizentes com a capacidade de custeamento por meio de financiamento pela população de baixa renda e respondem às necessidades de diferentes famílias, possibilitando a ocupação total com layouts diversificados.

Menção honrosa no Prêmio bim.bon 2014: Casa 10×10

“A elaboração de um sistema construtivo flexivel, baseado em um repertório de componentes modulares, responde muito bem tanto à questão da racionalidade na construção quanto à possivel participação dos usuários no processo de construção ou de transformação da moradia.”

– Vinicius Andrade, jurado e sócio do escritório Andrade Morettin Arquitetos

Ficha técnica:
Projeto: Dobra Arquitetura

Vista interna da casa a partir da sala de jantar, com a sala de estar à esquerda e a cozinha ao fundo

Organização interna e materiais construtivos. A malha de 3,20 x 2,40 m, definida como base para a instalação dos pilares metálicos e vedações de modulação 80cm, proporcionou o desenvolvimento de um núcleo central que dá acesso direto à rua interna e ao quintal, que se integra à praça. Os quartos e uma sala comercial – que poderia abrigar um atelier de costura, por exemplo, ou se transformar um pequeno quarto – foram localizados em uma das fachadas, o que garante a possibilidade de acesso independente.

Evolução no tempo. A casa, entendida como processo, pode modificar-se ao longo do tempo de acordo com as demandas familiares. A ocupação inicial, financiada pelo programa MCMV Entidades, atenderia a uma situação fictícia de um casal com dois filhos. Em um dado momento pode ocorrer uma primeira expansão, com o acréscimo de um cômodo para comércio, e posteriormente, com o crescimento da família, pode-se incluir mais um módulo estrutural para criar um novo quarto.

Sustentabilidade. Acredita-se que uma arquitetura sustentável tira partido da implantação, aproveitando-se da iluminação e ventilação naturais para reduzir gastos energéticos. Partindo disso, propõe-se uma cobertura em sheds que garante a entrada de luz e a ventilação por efeito chaminé em todos os cômodos, mesmo quando o lote for totalmente edificado. Brises garantem a proteção para janelas localizadas em faces nordeste e noroeste, permitindo a entrada de luz sem aquecimento excessivo. As áreas verdes do conjunto contribuem para um microclima agradável, com áreas permeáveis e sombreamento por árvores.

Referências Bibliográficas

CAIXA Econômica Federal. Minha casa minha vida – Entidades. Disponível em: http://www1.caixa.gov.br/gov/gov_social/municipal/programas_habitacao/entidades/entidades.asp. Acesso em: mai 2014.

FERRO, Sérgio. O canteiro e o desenho. 1976. In: FERRO, Sérgio. Arquitetura e trabalho livre. São Paulo: Cosac Naify, 2006. p.105-200.

KAPP, Silke; OLIVEIRA, Natália Mara Arreguy. Produção seriada e individualização na arquitetura de moradias. Cadernos de Arquitetura e Urbanismo (PUCMG), v. 13, p. 34-44, 2006.

Seção transversal da casa, mostrando o funcionamento da cobertura em sheds que garante aproveitamento de luz e ventilação naturais

Implantação do conjunto no quarteirão, com a conformação de unidades habitacionais e espaços públicos