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Apartamento da Nicole e do Saulo

A Nicole e o Saulo compraram o apartamento ainda na fase de construção do prédio. Com isso, pudemos planejar juntos cada detalhe, alterando a planta original e adequando cada cômodo às necessidades do casal. Eles queriam um apartamento despojado e com cara de casa, com mistura de elementos contemporâneos com antigos.

Logo na entrada temos um resumo do que o resto do apartamento também vai nos mostrar: uma base clara e aconchegante e toques de cor, que trazem mais alegria e destaque a alguns elementos.

Belo Horizonte, 2022

Ficha técnica
Projeto: Dobra Arquitetura
Colaboração: Luíza Pinto e Vinícius Pontes
Execução: DAC construtora
Marcenaria: Santo Caus
Fotos: Dentro Fotografia

A sala e cozinha integradas formam um conjunto amplo, bem iluminado e bem ventilado. E a bancada alta, que ao mesmo tempo divide e articula os dois ambientes, proporciona momentos para lanches rápidos e mais interação em confraternizações.

Os armários coloridos (verde na cozinha e vermelho na sala), juntamente com os ladrilhos hidráulicos estampados, trazem mais personalidade para os espaços. E outros elementos como palhinha, madeira, cimento queimado, piso de taco, móveis antigos garimpados e plantas complementam os cômodos com um ar de casa afetiva.

Na área íntima do apartamento muitos materiais se repetem, trazendo coerência e harmonia ao todo. Apesar disso, aplicados de formas diferentes ou com cores variadas, cada cômodo ganha uma cara e personalidade própria!

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Casas

Casa da Renata e do Vinícius

A casa da Renata e do Vinícius fica em um condomínio lindo em BH, e o cuidado com a arquitetura existente era um consenso para a reforma. Alguns elementos da fachada, quintal e interior precisavam de mudanças para atender à nova família, mas essas transformações foram equilibradas com a preservação de muitos itens, mantando identidade original da casa, já com bastante charme.

Na fachada, as mudanças foram sutis: o tom da pintura e a ampliação da sala, ‘roubando’ um pouco do espaço da garagem, se harmonizaram com telhado e portas e janelas de madeira existentes. Mas logo ao se abrir a porta de entrada se percebe uma grande mudança nos cômodos do primeiro pavimento. A ampliação e integração da sala e da cozinha trouxeram mais iluminação e espaço, e também a presença do quintal no interior, que passou a ser visto logo da entrada.

Belo Horizonte, 2022

Ficha técnica
Projeto: Dobra Arquitetura
Colaboração: Stephanie Cabral e Vinícius Pontes
Execução: Construtora Acaiaca
Marcenaria: Cupim Woodwork e Vestra Planejados
Paisagismo: Verde Tom

Externamente o impacto maior veio com a “desconstrução”, pra aumentar a presença do verde e do céu, que era o principal pedido dos clientes. Foi retirada boa parte do piso permeável, que deu lugar à grama, e também parte das telhas. A estrutura do telhado foi mantida para dar suporte para trepadeiras, que ficam acima de uma banheira antiga que foi garimpada pelo casal. O resultado das mudanças foi um quintal mais aconchegante e colorido, bem diferente da aridez de antes.

A decoração dos cômodos do interior da casa mistura elementos retrô, como o lambri, ladrilho hidráulico, granilite, com outros mais urbanos, como concreto e estrutura metálica aparente. E tudo isso se soma à presença bastante cor e muitos objetos e móveis e objetos cheios de história. E o resultado é essa casa com muita personalidade, borogodó e poesia.

Mais detalhes do projeto:

Fotos do espaço antes da reforma:

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Apartamento da Marcela e do Flávio

O Flávio e a Marcela compraram o apartamento na planta, antes da construção do prédio. Com isso, pudemos planejar juntos cada detalhe, alterando a planta original para a criação de um apartamento que funcionasse melhor para as necessidades do casal.

O apartamento é um duplex que tem os cômodos de uso mais íntimo no andar de cima e os de uso social no de baixo. No primeiro pavimento as possibilidades de integração entre os ambientes foi o principal ponto de partida: painéis e portas de correr dão flexibilidade e permitem a conexão de espaços. E a área externa, aos fundos, é vista de quase todos os ambientes. A impressão é de se estar em uma casa nas alturas.

Belo Horizonte, 2022

Ficha técnica
Projeto: Dobra Arquitetura
Curadoria de arte e mobiliário: Gema Arquitetura
Colaboração: Juliana Fernandes, Stephanie Cabral
Execução: Construtora Monterre
Marcenaria: Todeschini Paisagismo: Plante comigo
Fotos: Luiza Ananias

No segundo andar, mais intimista, o aconchego foi o norte: tons de madeira e texturas de tecidos e tapetes reforçam a sensação de conforto. Para cores e acabamentos a escolha foi por uma base neutra, onde o destaque fica para os objetos, móveis, obras de arte e plantas.

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Apartamentos

Apartamento da Cecília e do Biano

A reforma no apartamento da Cecília e do Biano foi completa, alguns cômodos mantiveram suas dimensões e posições originais, mas ganharam novos acabamentos, e outros passaram por mudanças ainda maiores.

Na cozinha, por exemplo, a mudança foi grande: ela foi ampliada, incorporando parte do antigo quarto de serviços e da lavanderia, além de ser integrada à sala. O impacto se percebe não só na própria cozinha, bem maior, mais ventilada e iluminada, com bancadas e armários generosos, mas também nos espaços adjacentes.

Os novos materiais e acabamentos do apartamento também foram fundamentais nas transformações. Optou-se por uma base mais neutra (mas não sem charme!), composta por piso de granilite em todas as áreas molhadas e amadeirado no corredor e quartos. Bancadas de granito cinza e mármore branco e elementos em concreto aparente completam o time de materiais com tons neutros e fáceis de combinar, que estão presentes estrategicamente nos elementos mais fixos e definitivos.

Azulejos estampados, ladrilhos hidráulicos, portas coloridas, pintura e marcenaria entram dando mais personalidade ao apartamento, deixando ele a cara dos moradores. E pra arrematar, plantas, objetos decorativos, quadros e móveis que o casal já tinha dão mais vida aos espaços.

Belo Horizonte, 2022

Ficha técnica
Projeto: Dobra Arquitetura
Colaboração: Luíza Pinto
Execução: Construtora Acaiaca
Marcenaria: Vestra Planejados
Fotos: Dentro Fotografia

Mais detalhes do projeto:

Fotos do espaço antes da reforma:

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Campo das Palestras SESC [CasaCor 2018]

O Campo das Palestras Sesc, espaço que recebeu diversos eventos e palestras na CasaCor Minas 2018, foi concebido a partir da ideia de movimento e flexibilidade. Ao quebrar a rigidez estabelecida entre palco e plateia dos espaços usuais, prioriza-se mais a troca de informações entre os participantes do que a noção de transmissão de conhecimento.

O ambiente, com layout fluído e mobiliário desenhado exclusivamente para a mostra, foi projetado para propiciar encontros de vários tipos e em diversos momentos, seja entre as pessoas fisicamente ou entre estas e conteúdos digitais produzidos no decorrer do evento.

Belo Horizonte, 2018

Ficha técnica:
Projeto: Dobra Arquitetura e Lucas Durães
Serralheria: Pingo Serralheria
Marcenaria: Fábrica jangada
Fotos: Jomar Bragança

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Coleção Moderna [CasaCor 2018]

Coleção de móveis desenvolvida para o Campo das Palestras Sesc da CasaCor Minas 2018, a partir da cadeira Moderna – um ícone do design popular produzido em Belo Horizonte.

Para quebrar a rigidez entre palco e plateia dos espaços tradicionais de palestras, desenhamos uma linha de móveis que inclui, além da cadeira Moderna, cadeira de balanço, banco, longarina, mesa baixa, mesa alta, gangorra, biombo e cama.

As estruturas brancas em metalon seguem as linhas da peça original e se desdobram para conformar novos mobiliários. Chapas de compensado e elementos estofados trazem constrastes de cor e textura.

Belo Horizonte, 2018

Ficha técnica:
Projeto: Dobra Arquitetura e Lucas Durães
Serralheria: Pingo Serralheria
Marcenaria: Fábrica jangada
Fotos: Thobias Almeida

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Projeto Dobra: como é o nosso jeito de trabalhar

Muito espaço pra conversa! Foto: Carlos Hauck

Fazer projetos com mais participação e envolvimento dos clientes: foi isso que nos motivou abrir a Dobra Arquitetura, lá em 2013.

A partir de um método de projeto exclusivo, trabalhamos com autoria compartilhada, ou seja, nossos projetos são elaborados com a participação dos clientes, numa relação de proximidade, diálogos abertos e troca de ideias. Acreditamos que os autores dos projetos não somos apenas nós, mas também as pessoas que vão executar, viver e usar os espaços.

Vamos contar aqui um pouco sobre como o Projeto Dobra funciona e como garantimos que os clientes possam expressar suas ideias e participar ativamente de cada decisão, atingindo o projeto ideal de forma mais rápida e com a sua cara!

ETAPAS DO PROJETO

O Projeto da Dobra pode durar mais ou menos tempo, de acordo com a demanda, tamanho e complexidade de cada caso. Mas, em média, o tempo mínimo para desenvolvimento de um projeto é de dois meses. O nosso processo de projeto conta com as seguintes etapas:

1. Entrevista e medição

Para começar o projeto fazemos uma entrevista bem detalhada e aprofundada. Nos mergulharmos no universo da sua rotina no espaço, para entendermos seus desejos e demandas.

Fazemos também um reconhecimento do espaço a ser transformado e suas características físicas, com levantamento fotográfico, medição, análise de vizinhança, das condições preexistentes etc.

2. Estudo Preliminar

Desenvolvemos mais de uma opção de planta para o projeto. Assim, exploramos e apresentamos diferentes possibilidades de organização e dimensionamento dos espaços, para que os clientes escolham a que mais atende suas expectativas e gostos.

Ps.: é super comum sairmos da reunião com uma “mistureba” de opções, pegando o pedacinho que mais agrada de cada planta. O resultado é um ponto de partida para o projeto com a cara de quem vai usar o espaço. Além garantir um resultado personalizado, faz com que avancemos com mais maturidade, certos de que, juntos, avaliamos diferentes caminhos, e seguros de uma decisão consciente e participativa.

3. Troca de referências

No mesmo dia da apresentação do Estudo Preliminar, enviamos o que chamamos de “caderno de referências”: uma coletânea com fotos de espaços em diferentes estilos, para que os clientes possam marcar e comentar nas que chamarem mais a sua atenção.

Com isso, assimilamos ainda melhor os seus gostos, o que nos ajuda a criar um projeto que combine com seu estilo!

4. Anteprojeto

Com planta definida e referências selecionadas, fazemos um modelo em 3d do projeto, com cores, materiais, texturas… a cara final do projeto! Apresentamos imagens de diferentes ângulos do projeto, para conversarmos sobre cada detalhe.

5. Projeto Executivo

Juntos com os clientes, visitamos lojas de revestimentos, iluminação, tudo o que envolve escolhas que influenciam no visual ou acabamento dos espaços. Mesmo com materiais já sugeridos, é comum chegarmos em uma loja e vermos outra opção em promoção, ou nos depararmos com algo que os clientes se apaixonam. Nesses momentos, estamos lá pra ajudar ponderar se essas adaptações valem a pena (sempre super abertos!).

Com todas as decisões já tomadas, chega a hora de transformar tudo em uma linguagem técnica para os orçamentos e a execução. São desenvolvidos desenhos técnicos, tabelas e textos que detalham todo o projeto e garantem a sua perfeita materialização.

Nosso cliente explicando suas ideias. Foto: Carlos Hauck

PROJETO FINALIZADO E DETALHADO, E AGORA?

Com o projeto em mãos você pode executar o que foi planejado quando quiser e com quem você quiser! Sempre indicamos profissionais de confiança para a concretização do que foi pensado, e você pode escolher entre eles e os que você já conhece.

De acordo com cada caso combinamos a necessidade de acompanhamento à obra.

QUANTO CUSTA O DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO?

São muitos fatores que influenciam no orçamento que elaboramos: a complexidade do projeto, seu porte, número de cômodos, prazo de desenvolvimento. Após uma conversa com os possíveis clientes, com base na nossa experiência, estimamos o tempo de envolvimento durante todo o processo e enviamos um orçamento detalhado por etapa.

Foto: Carlos Hauck

Gostou de conhecer mais sobre o Projeto Dobra? Tem alguma dúvida? Entra em contato com a gente e conversamos mais!!

Com simplicidade, criatividade, inovação e irreverência, damos forma a sonhos e transformamos ideias em espaços para serem vividos.

Dobramos juntos, exploramos possibilidades e criamos com cada cliente dobras únicas.

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Piso de madeira desgastado. vale a pena restaurar?

Vai reformar a casa e não sabe o que fazer com aquele piso antigo de madeira que já está todo arranhado e desgastado? Vale a pena avaliar possibilidades de recuperação do piso antes de investir na troca total do revestimento!

Pisto de tábua corrida restaurado no apartamento da Gina e do Antônio. Foto: Dentro Fotografia

O ideal é que pisos sejam sempre revestidos com material durável, que garanta conforto, segurança e praticidade. E a madeira maciça pode ser uma ótima opção! Quando bem cuidada, ela é durável, nunca sai de moda, traz mais conforto para os espaços (mesmo pisando descalço em dias frios rs) e não aparenta estar suja facilmente (ao contrário de alguns revestimentos muito lisos, em que um fio de cabelo pode saltar aos olhos).

Porém, com o passar dos anos, como qualquer outro material, a madeira sofrerá com o desgaste e poderá ter sua aparência comprometida. É aí que, quando cogitamos a possibilidade de reforma do lugar, nos perguntamos: o que fazer com o piso de tacos ou tábuas corridas desgastado?

No caso de alguns materiais, como porcelanatos, o desgaste pode ser irrecuperável, pois o acabamento está apenas na superfície do revestimento. Materiais maciços, como madeira, pedras naturais, granilite, entre outros, podem ser raspados, polidos e recuperados, voltando a parecer novinhos em folha!

Pisto de taco do Estúdio Lampejo. Foto: Ivan Araújo

QUAL O NÍVEL DOS DANOS DO MEU PISO?

Antes de entender qual é a escolha mais viável para cada caso – recuperar, demolir e substituir por um novo ou até mesmo assentar outro revestimento por cima – é necessário analisar diversos fatores. É preciso conferir se os danos na madeira estão só na superfície ou se ela está inteiramente danificada. Essa conferência em geral deve ser feita por um especialista. Mesmo que os danos sejam profundos, pode ser que estejam graves em apenas parte do piso. Nesse caso, pode-se substituir as peças mais danificadas por outras (tacos ou tábuas que foram demolidos em outras obras, por exemplo), e e nivelar e restaurar o conjunto.

QUAL A ESPESSURA DA MINHA MADEIRA? ELA AGUENTA MAIS UM SINTECO?

Além disso, é importante avaliar a espessura da madeira do piso existente – a cada restauro é feita uma pequena raspagem, o que faz com que a madeira fique mais fina. Em geral, pisos de madeira de 2cm de espessura aceitam cerca de 4 processos de restauro ao longo de sua vida útil, depois disso podem ficar finos demais e não resistir. A análise de cada caso precisa ser feita no local, caso a caso, de preferência por um profissional de confiança.

Tenha em mente que, ainda assim, o restauro pode significar um grande benefício, já que o tempo de obra poderá ser mais curto, a produção de lixos e resíduos será mínima e o gasto com novos materiais de construção será poupado. Além de que, muito provavelmente, a durabilidade da madeira ainda será maior do que a de um material de menor custo.

DECIDI RESTAURAR. E AI?

A técnica de restauração consiste na raspagem da madeira, seguida de uma seladora e de um produto de acabamento, que pode ser verniz, resina ou stain. Depois de feito o procedimento, o piso estará parecerá novo, mas lembre-se de tomar alguns cuidados para preservá-lo por bastante tempo. Como existe um limite de quantas vezes você poderá restaurar o seu piso, melhor espaçar essa necessidade ao longo do tempo o máximo possível! Os móveis que podem ser arrastados com frequência devem ter seus pés protegidos para evitar arranhões. Evite também molhar o piso, se cair água, tente não demorar muito para secar. Evite também usar produtos muito abrasivos durante a limpeza, pois elas favorecem o surgimento de manchas e removem as camadas protetoras. 

Pisto de tábua corrida restaurado no apartamento da Gina e do Antônio. Foto: Dentro Fotografia

Alguns de nossos clientes optaram por incluir a restauração do piso de madeira em seus projetos e ficaram super satisfeitos com o resultado. Confira o piso e o restante do espaço da casa da Gina e do Estúdio Lampejo! Lembre-se ainda que a restauração pode contribuir para a conservação da memória e história do lugar, e que seu piso de madeira pode ser valioso demais para ser descartado! 

Pisto de taco do Estúdio Lampejo. Foto: Ivan Araújo

E aí, curtiu as dicas? Já sabe qual alternativa escolher para sua obra? Esperamos que essas informações tenham te ajudado e sirvam de inspiração!

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Transformando espaços com pintura

Na hora de reformar, construir ou decorar, muitas vezes ficamos em dúvida sobre como é possível deixar o lar ou o ambiente de trabalho com a “nossa cara”. A ideia de transformar um espaço neutro e torná-lo único e especial é um desafio que nós, da Dobra, adoramos encarar. E uma das formas mais simples de evidenciar a identidade em um espaço é com pintura.

Pintar as paredes de determinada forma ou cor pode transformar o modo como nos sentimos em um cômodo, além de ser um jeito de imprimirmos nossa personalidade nas paredes. E nesse post vamos explorar um pouquinho desse universo enorme da pintura!

Apartamento da Cybele e do Felipe. Foto: Dentro Fotografia

TIPOS DE TINTA

Um passo importantíssimo quando o assunto é pintura é a escolha o tipo de tinta a ser usada. Para cada demanda existe um tipo de tinta mais adequado, que evita desperdícios, garante durabilidade, praticidade e características estéticas. A seguir, listamos os três tipos de tinta mais utilizados. 

A primeira que iremos citar é a tinta látex PVA, que é usada para ambientes internos secos. Possui acabamento fosco e não é resistente à água, sendo ideal para tetos e paredes que não sujam com facilidade. Ela é bastante usada por apresentar secagem rápida e ser mais barata que os outros tipos. A segunda é a tinta acrílica, que contém características semelhantes à anterior, porém sua composição permite maiores possibilidades de aplicação, é mais resistente à umidade e luz solar, e pode ser usada em ambientes internos e externos (normalmente usamos ela!). Já a terceira é a tinta epóxi, que apresenta grande resistência à umidade, podendo até ficar em contato direto com a água. É uma tinta que pode ser usada em cozinhas e banheiros como uma alternativa ao uso de revestimento cerâmico ou azulejo, ou até mesmo para pintar sobre outros revestimentos.

Alguns tipos de tinta também permitem escolher o acabamento, de acordo com a preferência e uso do local. Pode-se optar entre o acabamento fosco, brilhante ou acetinado. A tinta fosca é ótima pra quem deseja um acabamento discreto ou pretende disfarçar as imperfeições das superfícies, porém não é tão resistentes à limpeza (costumamos usá-la nos tetos de ambientes internos, por não sujarem tanto quanto paredes). Já a brilhante confere um acabamento despojado e é mais fácil de limpar, porém evidencia irregularidades da superfície, se houver. Por fim, a tinta acetinada garante acabamento mais discreto, próximo à fosca, mas também proporciona uma facilidade de limpeza similar à brilhante. Ela possui um brilho intermediário entre os dois citados anteriormente, e costuma ser nossa escolha na pintura de paredes em geral.

Com o tipo de tinta escolhido, podemos falar de algumas ideias para pintura! A cor da pintura pode influenciar no aconchego do ambiente, na iluminação, personalidade, e por ai vai… pra deixar os espaços bem iluminadas vale observar qual parede recebe mais luz da janela (normalmente a que fica em frente ou ao lado dela). Quando essa parede é clara, ela reflete a luz que entra para o restante do cômodo, e quando ela é escura, essa distribuição de luz acontece em menor intensidade, o que acaba deixando o ambiente como um todo mais escuro. Por outro lado, uma pintura mais escura pode ser estratégica na hora de disfarçar sujeira ou imperfeições.

Home office da Cybele e do Felipe com barrado azul para alegrar o ambiente e esconder marcas de pés abaixo da bancada. Foto: Dentro Fotografia.

Na consultoria que fizemos para a Cybele e o Felipe sugerimos uma cor escura para o barrado atrás da bancada do escritório. Assim, uma possível sujeira dos pés (que sempre acontece por acidente nesses locais) fica disfarçada. E o fato desse tom escuro não ocupar a parede toda ajuda a manter o espaço claro e bem iluminado.

Ainda nesse apartamento, na sala, pensamos em uma pintura que combinou três tons claros e suaves, também para manter a boa iluminação no espaço, mas sem deixar de imprimir personalidade. O diferencial nesse cômodo, além da escolha das cores em harmonia, foi a altura da pintura, que não foi até o teto, e sim das portas, brincando com a geometria do espaço e criando um efeito sutil, mas diferente!

Pintura em tons suaves até a altura das portas na sala da Cybele e do Felipe. Foto: Dentro Fotografia

Já na sala do apartamento da Natália e do Matias, a pintura foi usada para criar um efeito criativo e lúdico (assim como quase tudo lá!) para divertir e estimular as quatro filhas do casal. Na parede escolhida, logo na entrada, foi usada uma tinta preta fosca, que a transformou em um grande quadro-negro, onde as crianças podem riscar e desenhar com giz à vontade.

Pintura em preto fosco cumprindo papel de lousa na entrada do apartamento da Natália e do Matias. Foto: Dentro Fotografia

A escolha das cores para cada ambiente também é um fator determinante para agregar estilo e personalidade ao projeto. No apartamento da Fernanda, por exemplo, uma paleta de cores com tons alegres e contrastantes foi usada para deixar a sala mais descontraída e vibrante. 

Cores vibrantes no apartamento da Fernanda. Foto: João Américo

Já nos consultórios de psicologia IA, onde a Izabela e o Alberto tem suas salas separadas para atender seus pacientes, a diferença na escolha das cores da pintura foi fundamental para deixar os espaços com a cara de cada um dos psicólogos. O efeito ficou tão diferente que nem parece que os espaços são espelhados!

Consultório da Izabela. Foto: Trópica Fotografia

Consultório da Alberto. Foto: Trópica Fotografia

Pra quem não tem medo de ousar, um ambiente monocromático, com pintura inclusive do teto, pode proporcionar uma imersão e sensações super legais e marcantes. Foi isso que fizemos no hall de entrada do escritório do Estúdio Lampejo, que por ser um espaço de permanência curta, a cor cansa menos, e por isso não tivemos medo de tacar rosa em tudo!

Imersão no rosa na sala de entrada do Estúdio Lampejo. Foto: Ivan Araújo

E não é só pintando paredes ou tetos que podemos transformar de forma criativa um espaço. No apartamento da Gina e do Antônio o armário antigo de madeira ganhou uma cara totalmente nova com a pintura num tom de azul super vivo, que lembra as cidades coloniais, como a Gina queria! E no apartamento da Eliane o ventilador de teto antigo ganhou cor nova e pareceu outra peça (super charmosa)!

Armário da Gina e do Antônio com pintura azul e antes da transformação. Foto: Dentro Fotografia

Pintura do ventilador de teto no apartamento da Eliane. Foto: Bárbara Mourão.

Apesar de pintar as superfícies ser tão transformador, costuma ser uma das intervenções mais simples e econômicas a se fazer. É mais barato pintar uma parede do que trocar o piso, o sofá, o material de uma bancada, e por ai vai. E dependendo da disposição pode ser super divertido colocar a mão na massa! Sempre bate aquele medo de enjoar, mas com as escolhas certas isso pode não acontecer tão facilmente, e de tempos em tempos a pintura precisa de manutenção, então pode ser uma oportunidade pra variar!

Se quiser passear por nossos projetos tem mais exemplos de cores e pinturas por lá.

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4 dicas para você montar seu Home Office

Escritório da Cybele e do Felipe | foto: Dentro Fotografia

Em tempos de distanciamento social muitas pessoas precisaram reinventar seu espaço de trabalho em casa: do escritório da empresa, para aquele cantinho em casa que, em muitos casos, estava meio esquecido. Porém, essa já era a realidade de muitos, mesmo antes da pandemia. E mais, estender o hábito de trabalhar no conforto do lar para além do período de enfrentamento ao novo coronavírus já é alternativa para diversas empresas do Brasil e do mundo.

Pensando naqueles que puderam aderir à nova rotina de home office e conseguiram manter suas ocupações trabalhando em casa, nós, em parceria com o Banco Inter, elaboramos algumas dicas para garantir a produtividade e o conforto no espaço escolhido para servir como “escritório”. Acompanhe!

1 – UMA BOA ILUMINAÇÃO É ESSENCIAL

Cada ambiente requer uma iluminação específica, e para escritórios e ambientes de trabalho esse tópico é super importante. O principal papel da luz nestes espaços é garantir conforto e estimular a eficiência ao realizar as tarefas.

Nesse caso, nossa dica é adotar o uso de luminárias de bancada, como aquelas em que a luz pode ser direcionada para a área de trabalho. Essa sugestão é válida tanto para espaços que contam com uma boa iluminação quanto para aqueles que possuem luz mais fraca, pois há momentos em que todos precisam de uma iluminação reforçada, como no fim da tarde, à noite ou em dias nublados.

Outro quesito importante a ser observado é o que chamamos de temperatura da luz. Parece bobo, mas faz toda a diferença quando se trata do conforto visual. As temperaturas de luz indicadas são as equivalentes à cor branco neutro ou branco quente, mais próximas da luz natural.

Apesar da utilização de luz artificial, ressaltamos a importância da iluminação natural no ambiente de trabalho: ela é sempre a melhor opção durante o dia, é uma luz que cansa menos e que só faz bem!

2. SEU ESPAÇO DE TRABALHO PRECISA TER CONFORTO E ERGONOMIA

Tenha em mente que este ponto é um dos mais importantes a ser considerado na hora de montar seu home office. Invista em um mobiliário adequado para o uso constante, como uma cadeira confortável (de preferência com encosto alto e apoio para os braços), mesa com medidas apropriadas para a função a ser exercida, entre outros. Se não for possível investir em uma cadeira no momento, você pode usar almofadas para regular a altura do assento, caso ele esteja muito baixo.

imagem do site Casa de Valentina

O tamanho da mesa é importante e pode variar dependendo do tipo de atividade a ser realizada. A profundidade mínima recomendada para quem usa notebook é de 50 cm e, para quem usa desktop, 60 cm. A respeito da altura da mesa, recomenda-se que seu topo esteja, no máximo, a 74 cm do piso, podendo variar a depender da estatura da pessoa.

Além disso, é importante se atentar à altura da tela do monitor: ela precisa estar alinhada com o olhar da pessoa que utiliza. Para isso, muitos monitores de desktop permitem esse ajuste e, para os notebooks, existem suportes que regulam a altura e possibilitam a ventilação do equipamento (vale improvisar colocando a tela sobre livros ou caixas!). 

Os nossos pés também precisam de atenção. O ideal é que estejam sempre apoiados no chão e, caso você seja uma pessoa de baixa estatura, use um apoio de pés para essa função – se não tem este item em casa, caixas de sapato podem ajudar a resolver o problema. Outra dica é apostar em cadeiras com rodinhas para não precisar levantar sempre que quiser pegar algo que está por perto.

3. PERSONALIZE SEU CANTINHO

Decorar o espaço que você utilizará todos os dias vai deixá-lo com mais cara de “seu”. Essa etapa depende exclusivamente do gosto pessoal de cada um, e a ideia é tornar seu cantinho mais acolhedor. 

Escritório Izabela | foto: Natália Freitas

Escritório Alberto | foto: Natália Freitas

Se optar por pintar as paredes, observe qual delas mais reflete a luz do sol. Essa parede é responsável por redistribuir a luz no ambiente, portanto, se a pintura dela for feita com uma cor clara, ela refletirá mais luz e deixará o espaço mais iluminado. Já a parede que fica atrás da mesa ou bancada tende a sujar com o passar do tempo, pois, ao esticarmos nossas pernas, deixamos as famosas marcas de pé por ali. Por isso, para minimizar esse problema, a dica é pintar essa parede com uma cor mais escura. E, se o intuito não for escurecer o cômodo, pinte apenas a “barra” da parede, mais ou menos até a altura do topo da bancada.

A utilização de outros elementos decorativos dependerá do quanto você se sente confortável com estímulos visuais. Para quem gosta de um ambiente mais decorado, a  dica é investir em objetos afetivos, plantinhas, quadros, estantes com livros. Não existe certo ou errado, vai de acordo com o estilo de cada um. 

Você também pode combinar decoração e organização. Dê preferência a objetos que irão decorar e, ao mesmo tempo, te ajudar a organizar sua rotina, como quadros em que você pode colar post-its com suas tarefas, calendários, caixinhas ou potinhos de organização para guardar itens que você usa no dia a dia, etc. Isso te ajuda a ter tudo que precisa sempre em mãos.

Escritório Casa 2 | foto: Ivan Araújo

Escritório Lampejo | foto: Ivan Araújo

4. E AGORA? POR ONDE COMEÇAR A MONTAR MEU HOME OFFICE?

Os itens essenciais são a mesa, a cadeira e a luminária. Esses três elementos já irão garantir mais conforto para o dia a dia de trabalho em casa, tanto visual quanto ergonômico. A decoração também gera conforto e estímulo visual, porém pode ser elaborada aos poucos, de acordo com o seu gosto e disponibilidade financeira.

Bom, essas são as nossas sugestões para você montar seu escritório em casa! Gostou das dicas mas precisa de algumas inspirações?  Visite nossa página do Pinterest! Criamos uma pasta exclusiva com diversas ideias para você se inspirar na hora de organizar seu ambiente de trabalho!

Caso você precise de uma ajuda profissional para montar o seu espaço de trabalho, podemos te ajudar com um projeto ou uma consultoria de arquitetura!